quarta-feira, 30 de outubro de 2024

O Monstro dos Mil Olhos

O Monstro dos Mil Olhos 
Esse filme nada mais é do que uma sequência do sucesso "A Mosca da Cabeça Branca". Aliás o título original do filme não deixa nenhuma dúvida sobre isso. Os produtores na época queriam obviamente faturar mais uma vez em cima dessa história, mas havia problemas a superar. Por exemplo, o personagem do Vincent Price morria no final. Como escalar Vincent Price novamente se seu personagem tinha morrido? Bom, os roteiristas sempre dão jeito, mesmo que seja na pura cara de pau. Assim nesse segundo filme Price retorna como... o irmão gêmeo de seu personagem no primeiro filme! Pois é, os caras deram um jeito mesmo. E para não se perder o fio da meada as pesquisas recomeçam, agora com o filho do cientista do primeiro filme! Não vá perder a linha narrativa... tudo cascata! 

Esse segundo filme é muito inferior ao primeiro que é considerado um clássico do terror e também da ficção. Esse segundo não tem suspense e nem clima. E isso é uma morte anunciada porque ver o homem mosca andando por aí com aquela cabeça mal feita, é prato cheio para o humor involuntário. No primeiro filme a maquiagem não era melhor, mas o diretor teve o bom senso de não expor demais isso. Era tudo encoberto, aumentando a tensão. Aqui tudo vira quase um deboche, embora nunca tenha sido a intenção de seus realizadores. Enfim, puro caça-níquel. 

O Monstro dos Mil Olhos (Return of the Fly, Estados Unidos, 1959) Direção: Edward Bernds / Roteiro: Edward Bernds, George Langelaan / Elenco: Vincent Price, Brett Halsey, David Frankham / Sinopse: O filho do cientista do primeiro filme retorna as experiências envolvendo uma máquina de desintegração e reintegração da matéria, mas acaba sendo alvo de seu próprio assistente, que deseja colocar as mãos naquela invenção inovadora. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

O Massacre da Serra Elétrica 3

Título no Brasil: O Massacre da Serra Elétrica 3
Título Original: Leatherface: Texas Chainsaw Massacre III
Ano de Lançamento: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Jeff Burr
Roteiro: Kim Henkel, Tobe Hooper
Elenco: Kate Hodge, Ken Foree, Viggo Mortensen

Sinopse:
Um casal de jovens namorados se perde numa estrada perdida e empoeirada do Texas. Depois de pedir informações em um posto de gasolina, onde encontram pessoas nada amigáveis, eles vão para a estrada de novo e acabam indo parar numa velha fazenda, caindo aos pedaços, onde vive uma família de assassinos canibais. 

Comentários:
O primeiro filme dos anos 70 já era considerado um clássico do terror slasher. O segundo, rodado nos anos 80, partia para o deboche. Esse terceiro dos anos 90 tentava recolocar a franquia nos eixos novamente, apostando novamente no terror. Foi o úlitmo da trilogia original. Não deu muito certo. O filme tem um roteiro muito fraco e no quesito "sangue e tripas" deixa a desejar. Na verdade o filme é até bonitinho demais para uma franquia tão sangrenta como essa. Ao invés do slasher optou-se por algo mais soft, justamente para que o filme fosse mais bem sucedido do ponto de vista comercial. O elenco é todo formado por jovens, mas quem se destaca é Viggo Mortensen, muitos anos antes da trilogia O Senhor dos Anéis. Ele interpreta um típico cowboy do Texas, que no começo parace ser a única pessoa confiável naquele lugar onde Judas perdeu as botas. O que o casalzinho viajante nem desconfia é que ele é também um dos sobrinhos da família do Leatherface. A partir daí é um Deus nos acuda. Enfim, filme fraco. Melhor rever a podreira do filme original. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Anjos da Noite 4

Essa franquia "Anjos da Noite" não se endireita mesmo. Quando pensamos que vai melhor a coisa desanda e cai na vala do lugar comum. Os últimos filmes até que conseguiam manter o mínimo interesse na luta entre lobisomens e vampiros mas esse "Anjos da Noite 4" coloca tudo a perder. O roteiro é muito vazio, derivativo e nulo para ser levado a sério. Ao que tudo indica houve problemas de negociação com o ator Scott Spedman (que faz um dos principais personagens da franquia, o híbrido Michael). Sem ele os roteiristas tiveram que rebolar para eliminar sua presença em cena (seu personagem aparece apenas congelado no filme). Segundo algumas fontes Spedman teria pedido um cachê maior e também maior destaque ao seu personagem nesse quarto filme e como não conseguiu chegar a um acordo foi eliminado da estória. Isso criou um buraco tão grande em "Anjos da Noite 4" que o filme ficou totalmente à deriva - fora o quase plágio com outra franquia, Aliens, pois aqui resolveram colocar também uma garotinha (interpretada pela inexpressiva atriz mirim India Eisley) para acompanhar a protagonista Selene (Kate Beckinsale)

Assim, com tantos problemas de roteiro, não me admirei em nada ao assistir ao filme. Eu já não esperava grande coisa, isso é certo, mas ficou pior do que pensei. Na falta de uma estrutura de roteiro melhor os diretores Måns Mårlind e Björn Stein (ambos de Identidade Paranormal) partiram para o uso e abuso de efeitos especiais em cada tomada. É verdade que alguns monstros são bem realizados, incluindo um mega lycan de 3 metros de altura, mas sem desenvolvimento maior tudo fica com cara de vídeo game mesmo. Nem sequer a mitologia que acompanha a franquia aqui foi minimamente desenvolvida, resultado numa obra oca em demasia. Para piorar o que já era bem ruim "Anjos da Noite 4" tem outro problema: é inconclusivo, deixando todos os desfechos para uma próxima continuação! Obviamente os produtores querem faturar mais uma grana numa possível quinta continuação! Haja paciência para agüentar tanto oportunismo.

Anjos da Noite 4 (Underworld: Awakening, Estados Unidos, 2012) Direção: Måns Mårlind, Björn Stein / Roteiro: :Len Wiseman, John Hlavin / Elenco: Kate Beckinsale, Michael Ealy, India Eisley / Sinopse: Forças humanas descobrem a existência dos clãs de vampiros e Lycons (lobisomens). Emcurralados os vampiros começam os planos de contra ataque contra sua existência.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Horror Em Amityville

Título no Brasil: Horror Em Amityville
Título Original: The Amityville Horror
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: MGM
Direção: Andrew Douglas
Roteiro: Scott Kosar, Jay Anson
Elenco: Ryan Reynolds, Melissa George, Jimmy Bennett

Sinopse:
George e Kathy Lutz e seus três filhos resolvem se mudar para uma casa que no passado foi o local de um assassinato horrível de toda uma família. O local ficou infame depois da chacina, com fama de ser mal assombrado, mas os Lutz não acreditam nesse tipo de coisa. Com o tempo porém a casa começa a emitir estranhas vibrações, mudando inclusive o comportamento de George. O que segue depois são 28 dias de puro terror para aquela família.

Comentários:
A intenção não era apenas realizar um remake com o conhecido enredo que foi explorado exaustivamente na franquia original Amityville, mas sim tentar realizar um novo filme, independente dos demais. Se era esse o objetivo a ser alcançado só o foi em termos. Na realidade fica impossível tentar um recomeço após tantos filmes. De qualquer maneira não é de todo mal, na verdade pode ser até mesmo uma produção válida e não uma oportunidade completamente perdida de revitalizar esse mito da sombria casa onde toda aquela família foi morta naquela terrível chacina. Se a direção de arte e o roteiro são bons o mesmo não se pode dizer do elenco. Infelizmente Ryan Reynolds continua muito fraco. Em seus momentos cruciais na trama, quando tem que realmente mostrar serviço, ele falha a olhos vistos. No geral não deixa de ser um bom filme de horror, embora deixe a desejar em determinados aspectos como esse citado. Como não fez sucesso suficiente, possa ser que não haja mais produções explorando Amityville. Curiosamente a história que deu origem a tudo - com a morte da família e seus desdobramentos - ainda não foi devidamente explorada pelo cinema.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

A Profecia II

Título no Brasil: A Profecia II
Título Original: Damien: Omen II
Ano de Lançamento: 1978
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Don Taylor, Mike Hodges
Roteiro: Harvey Bernhard, David Seltzer
Elenco: William Holden, Lee Grant, Jonathan Scott-Taylor, Robert Foxworth, Nicholas Pryor, Lew Ayres

Sinopse:
Após a morte de seus pais o agora adolescente Damien Thorn vive com os tios e frequenta uma escola militar tradicional. Ele leva uma vida normal de jovem da elite norte-americana até que surgem problemas. Um padre especializado em arqueologia do mundo antigo e uma jornalista investigativa acreditam que ele, na verdade, seria o anticristo profetizado no livro do Apocalipse. 

Comentários:
Esse segundo filme é bem inferior ao primeiro, o que não significa necessariamente que seja um filme ruim, longe disso. Percebe-se que os produtores e o estúdio tentaram seguir os passos do primeiro filme, inclusive escalando um ator veterano da velha Hollywood para interpretar a figura paterna do personagem principal. E enquanto novas mortes misteriosas vão acontecendo o adolescente Damien vai tomando consciência de quem realmente é! O número de mortes aumentou nessa continuação, inclusive com ideias cada vez mais bem boladas por parte do roteiro. A morte do jovem na pista de gelo é um bom exemplo. Não deve ter sido fácil fazer aquela cena em um tempo em que tudo era analógico, onde o dublê tinha mesmo que se colocar em risco de vida. Em suma, um bom filme, ainda mantendo a qualidade de uma franquia cinematográfica que não terminaria por aqui e seguiria em frente ainda com outros novos filmes. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

A Mosca da Cabeça Branca

Título no Brasil: A Mosca da Cabeça Branca
Título Original: The Fly
Ano de Produção: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Kurt Neumann
Roteiro: George Langelaan, James Clavell
Elenco: Vincent Price, Patricia Owens, Herbert Marshall, Kathleen Freeman, Betty Lou Gerson, Charles Herbert

Sinopse: 
Por anos um cientista tenta sem sucesso transportar matéria pelo espaço, indo de um lugar ao outro. A invenção poderia ser revolucionária para o futuro da humanidade. A tentativa se baseia na reconstrução molecular entre câmeras de transporte. Durante uma dessas tentativas porém uma mosca adentra o recipiente de transposição, fundindo o DNA do inseto com o DNA humano, criando nesse processo um ser simplesmente monstruoso!

Comentários:
Esse filme ganhou um selo de cult movie com o passar dos anos. É fato que se trata mesmo de um grande clássico do cinema fantástico do passado. O roteiro e sua direção de arte só ganharam com o passar do tempo e o filme não ficou ridículo após todos esses anos, o que é um feito e tanto! Aliás muito pelo contrário. O que vemos é Hollywood tentando captar o clima original em vários remakes, inclusive o de 1986 que também é uma pequena obra prima. A Mosca da Cabeça Branca tem todos os ingredientes dos filmes fantásticos dos anos 1950. Existe a desconfiança natural com os rumos da ciência, o cientista que não consegue frear seus impulsos, passando por cima da ética e os efeitos nefastos de seus experimentos - em filmes assim isso era representado justamente pelo surgimento de aberrações, monstros sanguinários. Uma maravilha! Não existe nada mais charmoso hoje em dia em termos de cinema do que os antigos - e muito bem bolados - filmes de Sci-fi dos anos 50 e 60. Em última análise essas produções continuam tão influentes hoje em dia como eram na época de seu lançamento! Nesse aspecto chega mesmo a ser genial. Outro aspecto digno de nota é que o filme não abusa dos efeitos especiais e nem da maquiagem. Sempre os esconde, nas sombras, por exemplo, justamente para manter o clima de suspense. Com isso o filme não foi atingido pelo tempo, uma vez que tudo é sutilmente escondido. Caso os efeitos datados fossem colocados mais em evidência o filme perderia e muito. Porém o roteiro foi inteligente o bastante para ser apenas sutil, sugerir na maior parte do tempo, sem apelar para o vulgar. Em suma, é um clássico sem dúvida. Um dos melhores de sua linhagem.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

A Hora do Pesadelo 5

Título no Brasil: A Hora do Pesadelo 5 - O Maior Horror de Freddy
Título Original: A Nightmare on Elm Street - The Dream Child
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Stephen Hopkins
Roteiro: Wes Craven, John Skipp
Elenco: Robert Englund, Lisa Wilcox, Kelly Jo Minter, Danny Hassel, Erika Anderson, Nicholas Mele

Sinopse:
A jovem grávida Alice encontra Freddy Krueger golpeando a mente adormecida de seu filho ainda não nascido, na esperança de renascer no mundo real. Quinto filme da franquia oficial do personagem Freddy Krueger a chegar nos cinemas.

Comentários:
Apenas um ano depois do lançamento do filme anterior, a New Line se apressou em lançar esse "A Hora do Pesadelo 5". E aqui se confirma a máxima que diz, no melhor estilo sabedoria popular, que a pressa é inimiga da perfeição. Ao contrário do volume 4, que considero até muito bom, esse aqui se perde em ideias ruins e roteiro mal escrito. Quiseram também misturar "O Bebê de Rosemary" com "A Hora do Pesadelo" e tudo ficou bem estranho (e ruim). O diretor Stephen Hopkins era praticamente um novato quando entrou no set de filmagens dessa produção. Sua falta de experiência se revela na tela. Ele, anos depois, iria dirigir filmes bem melhores, com destaque para "O Predador 2: A Caçada Continua" que rodaria apenas um ano depois desse quinto filme com Freddy Krueger. Porém aqui, nesse filme, ele deixou muito a desejar. Filmes da franquia "A Hora do Pesadelo" podem se perder na linha que separa sonhos de realidade. E esse foi justamente o maior problema desse filme. Com roteiro tão confuso, o público simplesmente deixou de se importar. Com isso o filme não foi bem nas bilheterias, rendendo menos da metade do filme anterior. A franquia começava a demonstrar que estava saturada, já na década de 1980.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 10 de setembro de 2024

A Morte do Demônio

Cinco jovens acabam chegando numa cabana abandonada no meio da floresta. O lugar parece estar vazio há muitos anos mas algo chama a atenção de alguns deles. Um velho gravador e um livro chamado "Livro dos Mortos" acabam virando o foco da conversa. Ao ligar o velho gravador eles começam a ouvir uma narração em uma língua estranha que desconhecem. Em pouco tempo entenderão que acabaram de libertar poderosas forças do mal. Pouco a pouco cada um dos jovens começa a ser possuído, exceto Nash, que terá que lutar com as armas que possui contra todas essas manifestações sobrenaturais. Começa assim "Evil Dead" um dos maiores clássicos do terror americano. Filme rodado com produção mais do que modesta que acabou agradando em cheio ao público por causa de sua crueza temática e fortes imagens de possessão e delírio. Claro que por ter sido tão imitado por tantos anos o primeiro filme "A Morte do Demônio" pode ser considerado ultrapassado e datado nos dias de hoje mas isso depende do ponto de vista de cada um.

O curioso é que não apenas os atores eram jovens mas o diretor também. Sam Raimi tinha apenas 22 anos quando começou a filmar "Evil Dead" com apenas 600 mil dólares, uma quantia irrisória para os padrões de Hollywood. Com custo mínimo e contando com a ajuda dos atores - que eram todos seus amigos - ele acabou revolucionando o gênero que andava sem criatividade e ideias inovadoras desde "O Exorcista". Raimi usou ousadas tomadas de cena e levou até as últimas consequências a chamada visão subjetiva, que colocava o espectador praticamente dentro do enredo. O filme causou polêmica em seu lançamento chegando a ser proibido em alguns países europeus, entre eles a Inglaterra, mas ganhou status de cult quando finalmente chegou no mercado de vídeo. Revisto hoje em dia mantém o impacto, tanto que chegou a dar origem a duas sequências e a um remake, mas todos eles empalidecem diante desse "Evil Dead" original que sem dúvida é um grande filme de terror.

A Morte do Demônio (Evil Dead, Estados Unidos, 1981) Direção: Sam Raimi / Roteiro: Sam Raimi / Elenco: Bruce Campbell, Ellen Sandweiss, Richard DeManincor / Sinopse: Cinco jovens acabam libertando terríveis forças do mal em uma cabana isolada no meio da floresta.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

Cocoon

Alguns filmes vencem pela simpatia e boas intenções. Esse foi o caso dessa simpática produção, "Cocoon". Sucesso de bilheteria o filme inovava dentro do gênero ficção científica ao colocar em cena um grupo de velhinhos em um asilo que recuperava a energia de sua juventude ao mergulhar em uma piscina onde extraterrestres guardavam grandes casulos, os tais que dão origem ao título do filme. "Cocoon" de certa forma era inspirado na imagem positiva dos ETs que o público havia visto no grande sucesso de Steven Spielberg, "ET - O Extraterrestre". Como se sabe os seres de outros planetas quase sempre eram retratados como agentes do mal, invasores e dominadores em relação ao nosso planeta. Essa visão era extremamente popular na década de 50 com poucas exceções (como "O Dia em Que a Terra Parou"). No geral prevalecia o retrato malvado dos seres espaciais como em "Guerra dos Mundos". 

Depois de ET de Spielberg a coisa mudou de foco. Se eram seres tão avançados a ponto de virem até nosso planeta não fazia o menor sentido serem guerreiros ou destruidores, pelo contrário o nível que tinham atingindo só poderia ser fruto de uma civilização avançada e bondosa. Assim são os extraterrestres de "Cocoon". Seres que não se importam em ajudar os idosos que se tornam seus amigos. E por falar em velhinhos simpáticos "Cocoon" trazia para as telas um excelente grupo de atores veteranos (alguns em seu último trabalho nas telas). Os destaques são Don Ameche (sempre ótimo, com um feeling de humor raro) e Jessica Tandy (uma veterana dos palcos e dos filmes, a primeira atriz a contracenar com Marlon Brando em "Uma Rua Chamada Pecado" no teatro). Completando o elenco dois atores que fizeram muito sucesso na década de 80: Steve Guttenberg (da franquia de humor de grande sucesso "Loucademia de Polícia") e Brian Dennehy (dos sucessos "Rambo" e "Silverado"). Na direção o subestimado diretor Ron Howard, amado por uns e odiado por outros que o consideram superficial em excesso. Aqui pelo menos em "Cocoon" ele encontrou o tom certo, uma fábula muito graciosa sobre amizade, dignidade na terceira idade e beleza interior. Teve uma continuação dispensável alguns anos depois por causa do sucesso de bilheteria desse. Bons tempos em que os efeitos existiam para dar suporte a um bom roteiro e argumento. Se você gosta de um bom filme de ficção não pode deixar de assistir "Cocoon".  

Cocoon (Cocoon. Estados Unidos, 1985) Direção: Ron Howard / Roteiro: Tom Benedek baseado na estória de David Saperstein / Elenco: Don Ameche, Jessica Tandy, Steve Guttenberg, Brian Dennehy, Wilford Brimley, Hume Cronyn, Maureen Stapleton / Sinopse: Um grupo de velhinhos em um asilo recupera a energia e a alegria de sua juventude ao mergulhar em uma piscina onde extraterrestres guardam grandes casulos, os tais que dão origem ao título do filme.  

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

O Novo Filme do Hellboy

O Novo Filme do Hellboy
Vem aí um novo filme do personagem de quadrinhos Hellboy (o garoto do inferno). Essa é a quarta adaptação para os cinemas de suas histórias. O novo filme ganhou o estranho nome de "Hellboy e o Homem Torto", um título que vai soar familiar para os leitores de gibis, já para o resto do público sem dúvida ficou meio esquisito. Eu me incluo no grupo de pessoas que não gostaram mesmo desse título nacional do original "Hellboy: The Crooked Man". 

A história se passa na década de 1950. Hellboy é enviado para os Apalaches, no oeste dos Estados Unidos, para descobrir e desvendar os mistérios de uma estranha comunidade envolvida com ocultismo, bruxarias e coisas do tipo. A produção promete aventura e excelentes efeitos especiais. O ator Jack Kesy, debaixo de forte maquiagem, interpreta Hellboy nesse novo filme. 

A direção desse novo filme foi do cineasta Brian Taylor (não é o cara do Queen!). Ele dirigiu dois filmes da franquia Adrenalina, além de Gamer, um filme até razoável de ação com o Gerard Butler. É uma nova chance para ele, uma vez que sua adaptação de outro peonagem, o Jonah Hex, não deu certo, se tornando um fracasso de público e crítica. Vamos ver se agora com esse novo filme do Hellboy ele finalmente acerta a mão e atinge o sucesso. 

Hellboy e o Homem Torto
Estreia no Brasil: 26 de setembro
Direção; Brian Taylor
Elenco: Jack Kesy Jefferson White
Estúdio: Dark Horse Entertainment

Pablo Aluísio.